Jorge Luis Borges | |
Nascimento | 24 de agosto de 1899 Buenos Aires, Argentina |
Morte | 14 de junho de 1986 Genebra, Suíça |
Nacionalidade | Argentina |
Ocupação | Poeta, romancista, contista, ensaísta |
Escola/tradição | Modernismo |
Influências | Dante Alighieri, Franz Kafka, H.G. Wells, C. S. Lewis, Howard Phillips Lovecraft |
Sua obra abrange o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura". Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios, religião, Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica.[2] Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro". Os poemas de seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio.
Sua fama internacional foi consolidada na década de 1960, ajudado pelo "boom latino-americano" e o sucesso de Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. O escritor e ensaísta John Maxwell Coetzee disse sobre ele: "Ele, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário